Que idade fantástica é a puberdade.
As borbulhas, as metamorfoses corporais, as mudanças de humor, o desejo incontrolável de provocar mini ataques-cardíacos aos nossos pais e, claro,...
as FESTAS Multi-Géneros!!!
...
Mas não estamos ainda nessa fase.
Sim, ainda estamos na fase da escola primária.
E tudo começou mais cedo na minha vida e na vida dos meus amigos.
Graças à super rapariga das festas!
Vamos chamar-lhe AM.
A AM era uma rapariga muito popular graças às suas festas e dos seus brinquedos e jogos sempre espectaculares.
E vocês devem de estar a pensar: mas eu quando andava na primária também tinha festas com rapazes e raparigas e não era por isso que eram festas "pré-adolescentes"!
Claro, claro.
Mas as festas da AM eram muito avançadas.
Os pais quase não se preocupavam em supervisionar as festas.
Logo, a supervisão adequada a qualquer festa de miúdos era quase nula e daí é um pequeno passo para as famosas festas "pré-adolescentes", em que pode não haver álcool, nem drogas, mas que deixam de ser completamente inocentes se deixarmos crianças à solta.
Estas festas começaram no primeiro ano. Cada vez que a AM fazia anos.
Mas só começaram a tornar-se "festas pré-adolescentes" praí no segundo ou terceiro ano.
Eram sempre à noite. E não haviam adultos para além do pai e da mãe da AM.
E nem sempre estavam os dois.
E quando haviam mais alguns pais, eles punham-se na conversa no jardim e esqueciam completamente os filhos dentro de casa.
Não de uma forma irresponsável.
É óbvio que eles sabiam que estava tudo bem e que estávamos em segurança.
Mas esqueciam-se que as crianças sozinhas, em grupo, de ambos os sexos à solta é, como dizem os brasileiros, de soltar a franga.
O quarto escuro era o jogo mais popular.
Sim, já jogávamos ao quarto escuro naquela altura.
Demasiado cedo, na minha opinião.
No princípio era apenas um jogo de escondidas e até era divertido, mas havia sempre alguém que se aproveitava do jogo e as coisas começaram a tornar-se esquisitas para alguns.
Eu, por exemplo, tive algumas surpresas bem desagradáveis.
Ainda não sou mãe, mas estas situações precoces podem não ser saudáveis e podem levar a comportamentos futuros mais ousados e que podem levar a consequências irreversíveis.
Ou não.
E também eram outros tempos.
Na verdade não vou a uma festa de crianças há muito tempo.
Mas do pouco conhecimento que tenho acerca de festas a menores de 11 anos, através do meu primo Miguel de 10 anos, são normalmente feitas de tarde, que podem estender-se até à noite, mas que os pais estão presentes e é tudo supervisionado.
A questão é: Será normal deixar crianças com cerca de seis, sete, oito anos, de ambos os sexos, brincarem ao quarto escuro?
Se não é normal, então a minha infância foi uma raridade bastante... "engraçada"...
Os pais quase não se preocupavam em supervisionar as festas.
Logo, a supervisão adequada a qualquer festa de miúdos era quase nula e daí é um pequeno passo para as famosas festas "pré-adolescentes", em que pode não haver álcool, nem drogas, mas que deixam de ser completamente inocentes se deixarmos crianças à solta.
Estas festas começaram no primeiro ano. Cada vez que a AM fazia anos.
Mas só começaram a tornar-se "festas pré-adolescentes" praí no segundo ou terceiro ano.
Eram sempre à noite. E não haviam adultos para além do pai e da mãe da AM.
E nem sempre estavam os dois.
E quando haviam mais alguns pais, eles punham-se na conversa no jardim e esqueciam completamente os filhos dentro de casa.
Não de uma forma irresponsável.
É óbvio que eles sabiam que estava tudo bem e que estávamos em segurança.
Mas esqueciam-se que as crianças sozinhas, em grupo, de ambos os sexos à solta é, como dizem os brasileiros, de soltar a franga.
O quarto escuro era o jogo mais popular.
Sim, já jogávamos ao quarto escuro naquela altura.
Demasiado cedo, na minha opinião.
No princípio era apenas um jogo de escondidas e até era divertido, mas havia sempre alguém que se aproveitava do jogo e as coisas começaram a tornar-se esquisitas para alguns.
Eu, por exemplo, tive algumas surpresas bem desagradáveis.
Ainda não sou mãe, mas estas situações precoces podem não ser saudáveis e podem levar a comportamentos futuros mais ousados e que podem levar a consequências irreversíveis.
Ou não.
E também eram outros tempos.
Na verdade não vou a uma festa de crianças há muito tempo.
Mas do pouco conhecimento que tenho acerca de festas a menores de 11 anos, através do meu primo Miguel de 10 anos, são normalmente feitas de tarde, que podem estender-se até à noite, mas que os pais estão presentes e é tudo supervisionado.
A questão é: Será normal deixar crianças com cerca de seis, sete, oito anos, de ambos os sexos, brincarem ao quarto escuro?
Se não é normal, então a minha infância foi uma raridade bastante... "engraçada"...
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