"...costumávamos saber que se estava já perto da casa de Shirley quando se começa a encontrar estranhas magias: flores que nos davam as boas vindas numa língua bastante complexa, grandes ratos amarelos que saltavam que nem molas nos campos de trevo e nos cumprimentavam com modos de fidalgos, tirando a cartola que traziam em vez de chapéu; aves altivas de compridas penas de cristal que aclaravam a voz para entoarem soberbas melodias; árvores pequenas e simples como desenhos de crianças ou tão altas que chegavam às estrelas e muito bizarras, nas quais Shirley se divertia a fazer despontar, imaginem, morangos do tamanho de maçãs, ou maçãs a saber a rosas, sumarentos cachos de frutos silvestres, imaginem, framboesas, amoras e mirtilos misturados uns com os outros como o cachos de uvas, pendendo dos ramos, ao alcance da boca..."
"Não há como proibir uma coisa a alguém para tornar essa coisa absolutamente irresistível, interessante e atraente como nunca tinha sido antes."
"Todos os povos têm os seus contos e as suas lendas que contam a sua história, os episódios mais curiosos e as superstições. E, como se sabe, por detrás de cada lenda há um fundo de verdade..."
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