A Rita.
Ou melhor, a Ritinha.
(era assim que eu a chamava)
A amiga dos verões!
Havia a escola. E depois a Rita!
Ah, claro, e o mês de Agosto no TRAMAGAL. Não me esqueci...
Poucos verões antes de deixar os verões no Tramagal (talvez 2 ou 3) eu comecei a convidar a Rita para ficar em minha casa alguns dias ( e eu também ia para a dela, claro). TODOS OS VERÕES!
Conhecemo-nos na natação quando eu tinha 5 anos e ela 3.
Bom, o pai dela e a minha mãe já se conheciam de um lado qualquer (não sei onde mas, o que é que importa?).
Desde aí passamos a estar presentes em todos os aniversários uma da outra.
- Até um dia em que tudo acaba, como acontece com tudo. Não, não é pessimismo. Mas poucas são as coisas que duram para sempre. Se se convencerem disto serão mais felizes. Ou então não. -
Continuando...
A Rita era (e ainda é) filha única como eu.
E nada como um filho único para perceber outro filho único.
Resumindo, a nossa vida era um tédio nos verões, sozinhas em casa, e foi uma benção termo-nos uma à outra.
Nesse tempo tivemos imensas brincadeiras, entre elas maneiras de arranjar irmãos, convencendo as nossas mães ou outros truques. Escusado será dizer, que nenhum funcionou.
Por vezes criávamos irmãos imaginários para imitarmos quem os tinha.
"O meu irmão é tããããoooo chato. Não o suporto."
Nós achávamos que essas pessoas eram super sortudas e deviam parar de se queixar.
Enfim...
A vida é mesmo assim, certo?
Quer dizer, nós passamos a vida a queixar-nos das coisas que temos em vez de lhes darmos valor.
Estar na piscina também era uma das nossas actividades favoritas.
Deuses! O tempo que nós passávamos ali!!!
Horas, horas, horas...
Ficávamos até o cloro deixar os nossos olhos a ferver de vermelhidão e até comer os nossos fatos-de-banho (bom, mais ou menos).
Que saudades!
Se leres isto, Ritinha, vais ter um ataque de nostalgia.
Assim como estou eu a ter neste momento.
CHUAC
Ou melhor, a Ritinha.
(era assim que eu a chamava)
A amiga dos verões!
Havia a escola. E depois a Rita!
Ah, claro, e o mês de Agosto no TRAMAGAL. Não me esqueci...
Poucos verões antes de deixar os verões no Tramagal (talvez 2 ou 3) eu comecei a convidar a Rita para ficar em minha casa alguns dias ( e eu também ia para a dela, claro). TODOS OS VERÕES!
Conhecemo-nos na natação quando eu tinha 5 anos e ela 3.
Bom, o pai dela e a minha mãe já se conheciam de um lado qualquer (não sei onde mas, o que é que importa?).
Desde aí passamos a estar presentes em todos os aniversários uma da outra.
- Até um dia em que tudo acaba, como acontece com tudo. Não, não é pessimismo. Mas poucas são as coisas que duram para sempre. Se se convencerem disto serão mais felizes. Ou então não. -
Continuando...
A Rita era (e ainda é) filha única como eu.
E nada como um filho único para perceber outro filho único.
Resumindo, a nossa vida era um tédio nos verões, sozinhas em casa, e foi uma benção termo-nos uma à outra.
Nesse tempo tivemos imensas brincadeiras, entre elas maneiras de arranjar irmãos, convencendo as nossas mães ou outros truques. Escusado será dizer, que nenhum funcionou.
Por vezes criávamos irmãos imaginários para imitarmos quem os tinha.
"O meu irmão é tããããoooo chato. Não o suporto."
Nós achávamos que essas pessoas eram super sortudas e deviam parar de se queixar.
Enfim...
A vida é mesmo assim, certo?
Quer dizer, nós passamos a vida a queixar-nos das coisas que temos em vez de lhes darmos valor.
Estar na piscina também era uma das nossas actividades favoritas.
Deuses! O tempo que nós passávamos ali!!!
Horas, horas, horas...
Ficávamos até o cloro deixar os nossos olhos a ferver de vermelhidão e até comer os nossos fatos-de-banho (bom, mais ou menos).
Que saudades!
Se leres isto, Ritinha, vais ter um ataque de nostalgia.
Assim como estou eu a ter neste momento.
CHUAC
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