Todos nós já passámos pela fase do "Eu não quero que me vistas, agora sou eu".
Bom, talvez eu tenha chegado a essa fase cedo demais.
Tão cedo, que a minha mãe quase teve um ataque cardíaco.
Estas são as palavras dela: "Mas tu sozinha vestes-te tão mal".
Verídico.
Mas sinceramente, todas as mães têm de passar por isto mais cedo ou mais tarde, certo?
Enfim...
Eu tive muitos estilos e experiências de vestuário ao longo dos anos. E adoro mudar!
Não é à toa a escolha da minha profissão de Designer de Moda.
Lembro-me daquilo que vestia no final do segundo ano e do terceiro na Escola Primária da Golegã.
Na altura não se chamavam leggings (pelo menos não cá em Portugal) mas eu usava umas calças de algodão elásticas muito coloridas e justas ao corpo; e também umas t-shirts largas com logotipos de marcas, ou frases ou bonecos. Um estilo simples para brincar, correr e sujar-me (essa principalmente).
Durante os dias quentes eu andava sempre com uma trança (se conseguisse convencer o pai a fazê-la).
Quando fui para o Colégio Andrade Corvo, em Torres Novas, deixava a minha mãe vestir-me porque os outros miúdos tinham (quase) todos um estilo "muito betinho e arranjadinho". E já tinha chegado lá a meio do primeiro período, por isso tinha de fazer o mínimo esforço para me integrar.
No ciclo de Abrantes, a escola D. Miguel de Almeida eu tinha um estilo muito prático e desportivo. Usava fato de treino e andava muito de cores neutras. E usava muito o rabo-de-cavalo. Sempre de cabelos apanhados.
No liceu de Abrantes, Escola Dr Manuel Fernandes, no sétimo ano, comecei a sentir grandes mudanças no corpo, por isso usava roupas largas. Calças largas, t-shirts, grandes casacos. Cortei o cabelo acima dos ombros.
No oitavo, nono e décimo (de ciências, importante salientar) tentei explorar a minha feminilidade, usando sombras de olhos (um pouco), brincos, pulseiras e outros acessórios. Troquei as calças e as t-shirts largas por calças justas (jeans) e tops um pouco mais justos e com feitios diferentes (alças, gola barco, sem alças).
Pelos vistos fartei-me disso porque quando fui para a Maria Lamas, agrupamento de artes o meu estilo deu uma reviravolta. Nem tive tempo para explorar a maquilhagem como uma rapariga normal da minha idade. Adoptei um estilo colorido, meio freaky, meio desorganizado.
Durante a universidade o meu estilo começou a organizar-se melhor. Juntei uns acessórios. Alguma (muito pouca e discreta) maquilhagem. Cores mais escuras. Fiquei com um estilo étnico.
Enquanto estive em São Paulo, Brasil, só usava jeans com vestuário o mais simples, o mais discreto e com as cores mais neutras possível.
Quando voltei à Covilhã, voltei ao meu estilo étnico.
E agora, aqui, em Lisboa, o meu estilo voltou a mudar.
Embora ainda tenha alguns vestígios dos meus últimos "guarda-roupas", o meu estilo mudou bastante. O preto tomou conta do meu guarda roupa. E outras cores escuras também. A maquilhagem não pode faltar. Batons, principalmente. Pendentes, anéis, brincos simples e pequenos. As cores garridas ganharam um lugar especial nas minhas unhas e cabelo.
Como podem ver eu tenho matéria suficiente para escrever um livro intitulado "História do meu Estilo"
=)
Tão cedo, que a minha mãe quase teve um ataque cardíaco.
Estas são as palavras dela: "Mas tu sozinha vestes-te tão mal".
Verídico.
Mas sinceramente, todas as mães têm de passar por isto mais cedo ou mais tarde, certo?
Enfim...
Eu tive muitos estilos e experiências de vestuário ao longo dos anos. E adoro mudar!
Não é à toa a escolha da minha profissão de Designer de Moda.
Lembro-me daquilo que vestia no final do segundo ano e do terceiro na Escola Primária da Golegã.
Na altura não se chamavam leggings (pelo menos não cá em Portugal) mas eu usava umas calças de algodão elásticas muito coloridas e justas ao corpo; e também umas t-shirts largas com logotipos de marcas, ou frases ou bonecos. Um estilo simples para brincar, correr e sujar-me (essa principalmente).
Durante os dias quentes eu andava sempre com uma trança (se conseguisse convencer o pai a fazê-la).
Quando fui para o Colégio Andrade Corvo, em Torres Novas, deixava a minha mãe vestir-me porque os outros miúdos tinham (quase) todos um estilo "muito betinho e arranjadinho". E já tinha chegado lá a meio do primeiro período, por isso tinha de fazer o mínimo esforço para me integrar.
No ciclo de Abrantes, a escola D. Miguel de Almeida eu tinha um estilo muito prático e desportivo. Usava fato de treino e andava muito de cores neutras. E usava muito o rabo-de-cavalo. Sempre de cabelos apanhados.
No liceu de Abrantes, Escola Dr Manuel Fernandes, no sétimo ano, comecei a sentir grandes mudanças no corpo, por isso usava roupas largas. Calças largas, t-shirts, grandes casacos. Cortei o cabelo acima dos ombros.
No oitavo, nono e décimo (de ciências, importante salientar) tentei explorar a minha feminilidade, usando sombras de olhos (um pouco), brincos, pulseiras e outros acessórios. Troquei as calças e as t-shirts largas por calças justas (jeans) e tops um pouco mais justos e com feitios diferentes (alças, gola barco, sem alças).
Pelos vistos fartei-me disso porque quando fui para a Maria Lamas, agrupamento de artes o meu estilo deu uma reviravolta. Nem tive tempo para explorar a maquilhagem como uma rapariga normal da minha idade. Adoptei um estilo colorido, meio freaky, meio desorganizado.
Durante a universidade o meu estilo começou a organizar-se melhor. Juntei uns acessórios. Alguma (muito pouca e discreta) maquilhagem. Cores mais escuras. Fiquei com um estilo étnico.
Enquanto estive em São Paulo, Brasil, só usava jeans com vestuário o mais simples, o mais discreto e com as cores mais neutras possível.
Quando voltei à Covilhã, voltei ao meu estilo étnico.
E agora, aqui, em Lisboa, o meu estilo voltou a mudar.
Embora ainda tenha alguns vestígios dos meus últimos "guarda-roupas", o meu estilo mudou bastante. O preto tomou conta do meu guarda roupa. E outras cores escuras também. A maquilhagem não pode faltar. Batons, principalmente. Pendentes, anéis, brincos simples e pequenos. As cores garridas ganharam um lugar especial nas minhas unhas e cabelo.
Como podem ver eu tenho matéria suficiente para escrever um livro intitulado "História do meu Estilo"
=)
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