quarta-feira, 27 de maio de 2015

"Um Longo Caminho para Casa" de Danielle Steel



Há uns anos atrás, o meu tio ofereceu-me um livro de bolso da famosa romancista Danielle Steel, da qual eu nunca tinha lido nada.

Confesso que o livro ficou um pouco esquecido na prateleira, mas depois de a minha mãe ter lido um outro livro da mesma autora fiquei curiosa e decidi desafiar-me a ler os dois livros, o meu e o da minha mãe.

O meu livro chama-se "The Long Road Home" ou, o título de Portugal "Um Longo Caminho para Casa".

Este livro conta a história de uma mulher, chamada Gabriella, com uma infância terrível. 
Sofre indescritíveis violências por parte da mãe, cobardia da parte do pai e pelo abandono dos dois, aos 10 anos de idade, num convento.

 Ela cresce no convento, frequenta a universidade morando no convento e, não se adaptando a outra realidade, decide tornar-se postulante.

Um dia, porém, ela conhece um jovem padre, Joe, e no meio das confidências estes tornam-se amigos.
Da amizade nasce um amor e daí uma deslealdade deles perante o compromisso que assumiram em seguir o caminho religioso.

Gabriella engravida, eles tentam fazer planos para um futuro juntos, mas...

Tudo se descobre, Joe suicida-se, Gabriella sofre um aborto espontâneo e esta é expulsa do convento.

A partir daí é a adaptação da Gabriella a uma realidade que ela nunca conheceu.

É a superação de todos os infortúnios que se passaram na vida dela desde a violência da mãe, o abandono dos pais, a morte da pessoa amada e a perda de um filho.

Durante este processo ela vai viver para uma residencial e conhece novas pessoas, incluindo um velho professor universitário que a estimula a apostar no seu dom para a escrita.

Também conhece Steve, que não é o que aparenta, e envolve-se com ele.

Enfim, uma série de dramas aparecem na vida desta mulher mas com uma coragem incrível ela vai ultrapassando um a um para tentar alcançar a paz que tanto deseja.


É uma história que em muito se assemelha a casos reais que podem acontecer com mais frequência do que imaginamos.




Aqui fica a sugestão =)

Um abraço





quarta-feira, 13 de maio de 2015

"As Cinquenta Sombras...de Grey"





A primeira vez que ouvi falar do livro fiquei curiosa para o ler.

Li algumas críticas e resumos e pensei "Bom, talvez não seja o meu tipo de livro".

Mas fiquei com a pulga atrás da orelha.

Se pensarmos bem, não são todos os dias que um livro erótico, ou melhor, uma trilogia, sobe ao top dos mais vendidos.

Mas acabei por deixar passar o tempo e limitar-me a olhar para eles nas livrarias.

Depois surgiram os boatos de um possível filme. 

Que afinal não eram apenas boatos.

O filme finalmente chegou e eu satisfiz a minha curiosidade.

As críticas ao filme foram bem duras. 



Segundo a maioria das críticas, o filme está com "falta de sexo".

Ouvi um crítico de cinema na televisão dizer que o próximo filme terá, possivelmente, um realizador em vez de uma realizadora e que isso poderia mudar completamente o filme.
Mas isso talvez fosse um erro, porque se trata de um filme dentro do universo feminino e fará sempre mais sentido ser uma realizadora (mulher).

Não concordo totalmente com isso.

Para começar a personagem Anastasia está a tentar entrar num mundo totalmente desconhecido de Christian Grey. Logo, por aí, percebemos que entramos num universo masculino criado por uma personagem masculina e não o contrário.

E tendo em conta que a abordagem mais romântica, a parte feminina, dada ao filme, falhou, então talvez um realizador homem possa dar ao público o que ele tanto deseja para a visão cinematográfica desta trilogia: mais sexo.

Finalmente me decidi a comprar a trilogia e a lê-la.

Gostei da história.

Não é nada de muito extraordinário no mundo da literatura romântica, mas é diferente.

A personagem de Christian Grey é uma personagem que desperta sentimentos paradoxais.
Nós não queremos um homem controlador na nossa vida, mas qual é a mulher que resiste a um homem que precisa da nossa ajuda emocional?

Os livros são demasiado extensos para a história.
Existem cenas repetitivas e que levam a objectivos mais do que óbvios.

Quanto à personagem de Anastasia Steele, achei que teve uma evolução positiva e interessante ao longo da trilogia, o que me surpreendeu bastante.

Enfim, são livros de descontracção e leitura fácil que todos nós precisamos ter alguns exemplares na estante caso tenhamos mais tendência para literaturas pesadas, e assim poder variar.

Ou, se formos pessoas românticas também serão bastante apelativos.

Mas principalmente, esta trilogia pode revelar-se um bom ajudante do sexo masculino no acto de satisfazer sexualmente a sua mulher.

=P

As pessoas passam a vida a confundir, mas a experiência de ler um livro é completamente diferente da experiência de ver um filme.
Mesmo sendo da mesma história.

É simplesmente diferente.
E cada experiência vale por si só.
Talvez o filme tenha falhado nessa parte.

Deixo mais uma crítica às pessoas que insistem em dizer mal do filme ou dos livros sem os ter visto e/ou lido.
E também às pessoas que se rendem, porque todos à sua volta já viram e/ou leram, e acabam por ver o filme influenciados pelo negativo.
Limpem a mente disso antes de o fazerem. Podem surpreender-se a vocês mesmos.


Esta é a minha opinião literária e cinematográfica, um pouco atrasada.


Abraço