quarta-feira, 15 de abril de 2015

Tipos de Inteligência


Cognitiva.
Intuitiva.
Emocional.
Operacional.
Criativa.
Genética.
Acidental.
Treinada.

Há uns tempos atrás vi um documentário da National Geographic intitulado "Um Cérebro Brilhante" que contava histórias de génios em três casos específicos para percebermos melhor como funciona o cérebro em termos de aprendizagem e a sua estimulação para aumentar de alguma forma os níveis de inteligência.

Eles começavam por analisar o cérebro de uma criança que tinha um dom musical desde que nasceu e que era estimulado a praticar e melhorar esse dom.
Portanto, um génio por nascença.

Percebia-se que o cérebro funciona por ligações que são desactivadas com o tempo se não usarmos determinadas capacidades.

Eles davam um exemplo de uma menina de 13 anos que toda a vida tinha vivido em condições miseráveis e limitadas.
Nunca aprendera a falar nem a executar as tarefas mais básicas a qualquer ser humano.
Com a idade que já tinha, essa menina perdeu a capacidade de aprender a executar algumas dessas tarefas, cujas ligações o cérebro havia desligado.

Depois centraram-se em pessoas que tinham deficiências mentais ou que tinham sofrido acidentes que afectaram os seus cérebros.

Do nada essas pessoas começaram a criar obras de arte ou a fazer exercícios de memória absolutamente fenomenais.

Na terceira parte eles mostram uma menina de sete anos que encontrou um tabuleiro de xadrez e passou a jogar xadrez intensivamente todos os dias.
Tornou-se numa campeã de xadrez e consegue ganhar um jogo de xadrez pelo telefonar sem precisar de estar em frente do tabuleiro.
Isso significa que o seu cérebro decorou todas as jogadas de xadrez possíveis com a mesma facilidade que nós decoramos rostos de pessoas conhecidas.


A semana passada, assisti a um programa da Sociedade Civil que falava precisamente sobre os vários tipos de inteligência.

O engraçado é que eles concentraram-se imenso na inteligência cognitiva e emocional.

Falaram por breves instantes nas inteligências intuitiva e operacional.

Mas a criativa ficou sempre de fora.

Enquanto que no documentário da National Geographic esse é um dos tipos de inteligência mais abordado.

Agora pergunto eu, a criatividade é um tipo de inteligência ou não?



Talvez os tipos de inteligência variem de pessoa para pessoa.
Ou de situação para situação.

O que é certo é que nem todos podemos ser criativos.

O que significa que, mesmo que não seja considerado inteligência, a criatividade é, com toda a certeza, um dom especial.



- UM ABRAÇO -




quinta-feira, 9 de abril de 2015

Escola Utópica



Com toda esta "polémica" à volta dos Chumbos nas Escolas Portuguesas, eu pus-me a pensar.

 Qual seria a escola ideal para cada um de nós?

A respeito deste assunto, talvez os chumbos diminuíssem se houvesse um "castigo/segunda oportunidade" para aqueles que tiveram problemas com os estudos ou simplesmente não quiseram estudar durante o ano lectivo.

Uma boa ideia seria esses alunos terem aulas durante Julho e Agosto das disciplinas mais fracas.

Por outro lado, os professores precisam aprender como motivar os alunos a gostarem das matérias dadas nas aulas.

Começando, por exemplo, pelos hábitos de leitura.

Uma das coisas que acontecia sempre na altura do trabalho da ficha de leitura nas aulas de português era o professor começar por dizer que não queria que ninguém lesse livros como Harry Potter, Senhor dos Anéis ou Nicholas Sparks. E na maior parte dos casos davam uma lista completamente OUT para adolescentes que, na sua maioria ODEIA ler.

Eu sempre gostei de ler, mas mesmo para mim era difícil gostar dos livros das listas e não conseguia perceber como é que proibir os temas que a maioria dos jovens gosta pode ajudar e aumentar o gosto pela leitura.

Outra forma de ajudar na motivação seria acabar com critérios de avaliação baseados na decoração da matéria escolar em vez de a perceber e a levar consigo para as suas experiências de vida. 

Em vez disso, os alunos deveriam concentrar-se em fazer testes e trabalhos com pesquisa. Provavelmente ainda se lembrariam do que aprenderam na escola no final do ensino superior.
E com toda a certeza isso iria ajudá-los a alcançar mais facilmente os seus objectivos.

As aulas deveriam ser mais originais, mais inspiradoras e motivadoras.

O ano lectivo deveria ser dividido em dois semestres como no ensino superior.
E as disciplinas mudavam de semestre para semestre. Porque estar um ano inteiro com as mesmas torna-se chato e monótono.

E para concluir esta lista de coisas utópicas, seria fixe que houvessem dois professores por disciplina.
Um para dar as aulas e outro para avaliar.

Era tudo muito mais justo e sem aquela mania dos professores de ter preferidos. 
Porque, quer admitam ou não, a maioria dos professores tem preferidos.



Um abraço

E pensem naquilo que seria preciso para um ensino melhor!

É divertido!

=)