domingo, 22 de março de 2015

Cinderella




Há muito tempo que a Disney não reproduzia um clássico com tanta pureza e de forma tão surpreendentemente bem transferida da animação para a realidade.

Tive algum receio das partes em que a animação poderá superar os filmes em contexto real. Como é exemplo dos ratos. Poderia cair no ridículo esta transição, mas achei que a Disney teve uma abordagem excepcional.

Crianças e adultos conseguem envolver-se no filme e na magia que este proporciona.

Quanto a mim, transportou-me de volta à minha infância e àquelas tardes em que via VHS's durante horas.

E nem vou falar do vestido!!!

Com um design tão simples e mesmo assim estava absolutamente fantástico, com os seus 4.8 km de tecido e os seus 11.000 cristais swarovski. 


O que eu daria por tocar naquele vestido...


Aqui fica esta sugestão para quem ainda não viu!




LIZARDS AND PUMPKINS
GOODNESS AND KINDNESS

AND PLENTY OF MAGIC!!!









domingo, 1 de março de 2015

GOD HELP THE GIRL


"God help the girl, she needs all the help she can get"

Anorexia.

O que levam raparigas, aparentemente saudáveis, a ganhar um problema como este?

Podem ser por variadas razões. 

Incontáveis, acho eu.

Não sou psicóloga, mas assisti a algumas histórias.

Nervosismo e/ou ansiedade, fragilidade emocional e psicológica, descontente com o seu físico, ou simplesmente não gosta de comer...

No filme "God Help The Girl" não se percebem bem as origens da situação.

Mas percebem-se os níveis trágicos a que a personagem chegou.

...

A música e a amizade.

Através de meios indirectos, conheci histórias de raparigas anorécticas  e de como estas saíram destas situações.

Lembro-me de duas que mais me chocaram.

A primeira sobre uma rapariga que estava numa cama de hospital e apesar do estado físico bastante fragilizado, continuava a recusar a comida alegando estar gorda.

Um dia o médico responsável chegou ao quarto e fechou a cortina. 
A rapariga perguntou: "A pessoa do lado faleceu?".

E o médico com tristeza nas palavras respondeu "Não. Mas tu morrerás porque não há mais nada que possamos fazer. Só a comida te poderá salvar, mas não podemos obrigar-te mais. Estava nas tuas mãos."

Fez-se um clique na cabeça da rapariga.

Ela não queria morrer. 
Queria viver e lutar.
E assim conseguiu.


A outra história é ainda mais chocante.

Sobre uma rapariga num estado de magreza altamente avançado.

Tanto, que num dia, aparentemente como os outros, sai de casa e apercebe-se que está um carro a fazer marcha atrás.

O condutor não a viu.

Era o pai. Que numa agonia tal volta com o carro à frente para ver como a filha está.

Estava bem.

Ela estava tão magra que o pai não a viu.

E tão magra que o carro lhe passou por cima (com sorte, sem a pisar, claro está) sem lhe tocar num único fio de cabelo.

Foi aí que a rapariga se apercebeu do seu estado crítico.

Estas são chamadas as teorias de choque.
Nestes casos, totalmente por acaso.

Mas segundo o filme "God Help The Girl" existem maneiras bem mais divertidas de encontrar razões de viver.

Novas amizades.
Aperfeiçoar talentos.

Com um guarda-roupa de inspirações retro, um ambiente rústico, cores quentes e uma banda sonora doce e verdadeira, fez-se um filme perfeito e motivador.

Pronto para ser visto por aqueles que se acham num beco sem saída.

Para aqueles que ainda não conseguem ver a luz ao fundo do túnel. 

Lembrem-se do meu último artigo: nada é para sempre.





Abraços!  

E coragem!!